terça-feira, 31 de julho de 2012

Vão falar de coisa séria?

Foto: Atner Maia


Bom dia cidadão! Você sabia que enquanto estamos aqui, tem um PALCO montado em frente ao Hospital Cassiano Campolina? Ah, tanto faz, não tô precisando ir lá. Reze pra não precisar mesmo.

O palco está montado até mesmo depois da festa. A foto acima foi tirada às 23:00 do dia 30 de julho de 2012, na Praça Cassiano Campolina, área central de Entre Rios de Minas, e hoje às 11:50 ainda está lá. Além é claro do trânsito que fica complicado no local, por reduzir na metade a área de circulação do tráfego, que é de mão dupla na área.

O descaso é tão grande, a população já está tão cansada que ninguém mais tem força pra brigar. E no fundo não queremos brigar, queremos paz! Mas poxa, como é possível em meio a tanta coisa errada acontecendo?

O que devemos fazer? Sair de casa, falar, não ter mais medo.  Já vi uma Entre Rios mais animada, mais receptiva, mas feliz com a colheita que vinha das nossas terras! Cadê todo o povo que canta e que toca berrante? Que vai de dia no parque pra celebrar com a família? O que estamos fazendo? O que estão fazendo por nós?

Pra começar estamos vaiando um prefeito, numa festa montada em frente ao Hospital. Não sei se é tradição, mas penso que isso deveria ser discutido (não o fato de vaiar o prefeito, o fato de ser festa em frente ao hospital) a não ser que o Hospital realmente não signifique mais nada.

Isso sem atacar ou dizer coisas sem fundamentos. Precisamos ser ouvidos, mas também temos de ouvir quando necessário. Discutir de verdade, com estudos sérios sobre a atual situação do hospital, viabilizar formas de reestruturar esse que é um cartão postal que já é tão lindo tanto por fora que merecia ser o mesmo tanto funcional por dentro. Acredito que há como investir em melhorias internas sim, pelo menos penso assim por ver tantos centros de saúde sendo construídos na periferia que acho que se o recurso fosse todo pro hospital, ou maior parte pra lá, já seria uma grande coisa.

Cobrar ações políticas, de maneira séria, sem que as discussões sejam levadas pro pessoal e sim tratadas de forma política e profissional, isso é que falta em nossa cidade. Estamos crescendo, mas só se todo mundo quiser... O Hospital precisa da gente, como a gente sempre precisa do hospital. E lembrem de tirar o palco que tá lá em frente, alguém pode precisar de uma vaga lá.

Atner Maia

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Mais do mesmo

Não, esse trem de música boa ou ruim não existe.
Existe bom gosto e mau gosto.
E gosto não se discute.
Então fazer o quê?
Ensinar a gostar do que faz bem.
Pra pobre, pra rico,
pra velho e pra novo.
Música faz bem.
Escolha aquela que te deixa bem.
Na hora, no dia, pra todo sempre, amém.

Mas não se prenda só ao que tá gostando.
Conheça, e principalmente, respeite outro estilo.
Música é pra alma, não é pra entender.
Vai entender porque eu me sinto bem com sertanejo e com rock.
Não discute.
Respeite.
Não mexe.

E todos viveram felizes para sempre.


Compartilhar coisa boa é bã. O resto vai acontecendo.

Concerto UAKTI na Embaixada Brasileira em Roma.
Abril de 2011




quinta-feira, 12 de julho de 2012

Rock, rock, rock

Se sou rock, soul blues, soul o que quero quando posso
E não manero
Quero ser o rock que expressa, o rock que roll
não o rock que se vende
Quero de volta o velho rock, que venha de um morro
que venha de um novo povo
mas que venha de verdade
sem se importar pra onde vai
mas que espalhe a música que vale
música que realmente fale
e que valha a pena eu investir
pra ver se paro de gastar
e possamos todos chorar
só pelo que vale a pena

Amém.


Fiquem com Deus, e feliz dia do ROCK!

Imagem retirada no Facebook da Clínica do Deficiente Musical 



E essa é a música do dia, vindo diretamente Da Lua, nos mandando de volta à ela. Dica de acompanhamento: Whisky da idade do seu cachorro com gelo e limão:


James Brown: It's A Man's Man's World






terça-feira, 3 de julho de 2012

Eu e Deus

Hoje fui pra um lugar
Que espero um dia poder te levar.
Lá encontrei com Deus
E com Ele resolvi uma antiga questão:
Me ensinou que eu não posso ser Ele
Pois Ele já sou eu.

Juntos pintamos mais um quadro da Lua,
Descobrimos caminhos,
E o limite do infinito
Que nunca pode ser visto.

O sol quando se foi
Deixou rastros nas nuvens,
Que se achando sóis
Desfazem-se em segundos.

No final não sou nuvem, nem sol
Nem mesmo a lua de São Jorge.
Sou eu mesmo na Terra
Debruçado num lençol
Imaginando como seria
Deus e Eu no alto da serra.