É estranho como as coisas mudam
muito de tempos em tempos. A aparência física, os sentimentos pelas pessoas, o
lugar que vivemos e onde conhecemos. Agora amo, depois odeio, não suporto,
quero um, preciso, não vivo sem, nem lembro mais que tenho. Quem são as pessoas
com quem passamos a infância? Onde elas estão? Temos que conhece-las de novo, e
de novo, e todas as vezes que não nos vemos mais. E por que algumas pessoas que
deixamos a tanto tempo, quando nos encontramos é como se tivéssemos saído na
noite anterior? E umas que se tornam tão amigas depois de um simples bate papo.
E nós, quem somos hoje, o que seremos amanhã? Quem se importa com isso
realmente? O que não é bom, é ter que mudar pra encontrar cada tipo de pessoa,
mas como agradá-las o tempo todo? Difícil, diria impossível sem ter que
esconder nossas verdadeiras vontades. O
que torna o difícil possível e agradável é o respeito. Dá pra andar com
qualquer um, falar de qualquer coisa, se entre isso e esses tiver respeito.
Sempre. Então entendo de tudo porque não sei de nada e faço o que quero porque
também faço o que não quero. E assim vivemos, felizes para sempre, na alegria e na tristeza, no rock ou sertanejo, na igreja em São Thomé das Letras, amém.
No final somos nós mesmos, sendo quem podemos ser. Não precisa agradar ninguém, mas o respeito deve ser dado a todos pelo caminho.
Fiquemos com o clássico "Somos quem podemos ser" do Engenheiros do Hawaii, versão do Acústico MTV. Um brinde a cada um de nós!!